O sol forte e o calor
intenso não foi motivo de impedimento para que os Itamarajuenses se despedissem
da Ilustre matriarca, Dona Mita de Medeiros. O coração bondoso parou aos 72
anos. A multidão acompanhava o cortejo a Pé no sol escaldante, inclusive eu, lá
estava seus amigos de romaria, professores, alunos, Sacerdotes, familiares e muita
gente que conheceu aquela Mulher que serviu de exemplo para todos.O corpo saiu do Centro comunitário passando rapidamente pela Igreja Católica. Lá, o Veterano Dílson Batista Santiago o Frei Dílson, juntamente com outros Sacerdotes
encarregou-se fazer o que Deus colocou
como sua missão, pregar e falar do amor de Deus. concluiu falando da importância
de Mita e Fez uma Homenagem, logo após, O carro funerário marchou rumo ao cemitério,
num dia de muita quentura, cada um tinha uma história para contar de Dona Mita,
amiga dos encarcerados, amiga dos famintos, amiga dos bêbados, amiga de oração,
amiga dos pobres. O cortejo seguia e a multidão a pé e muito emocionada subia a
ladeira do cemitério, o pedreiro, parou a colher e subiu na laje, As mulheres
corria para a janela,Aurelino bêbado
conhecido, quis doar um bem precioso, um terço, mas o povo correu com ele, estava
chapado, e ele veio chorando,La na frente tirou uma garrafinha de Pinga e tomou
um gole;Eu falei com Carlos Adilson e depois fui visitar o tumulo dos meus avós
que ficava perto,Uma mulher de cor negra dizia as palavras que um dia Dona Mita
falou para mim, “tudo que agente faz aqui é pouco”.Landoaldo ex prefeito lembrava
que a casa de Mita era casa cheia e todo dia almoçava gente.Um afilhado
encarregou de ler o salmo 23 com caixão já entrando na cova,nesse momento a
Multidão cobria o túmulo de flores e o coveiro de apelido Cal acentava as
ultimas lajotas que segura ricos e pobres e iguala a todos num só propósito o do Juizo final! E assim se foi a Grande mãe dos
pobres e injustiçados sair da vida para entrar na memória povo de Itamaraju
Por Armando Azevedo
crédito da foto:teixeira news.